domingo, janeiro 14, 2007

Resolver o problema iraquiano em quinze linhas

Parece absurdo. E é. Contudo, lembra o Daniel Oliveira, há candidatos americanos à presidência apostados em resolvê-lo numa frase, curta em palavras, longa em irresponsabilidade. Mas não há só um Lado A e um Lado B da mesma cassete. De acordo com este artigo da New Yorker, a política externa parece ser um assunto que divide os candidatos democratas (putativos e assumidos).
.
Os Estados Unidos destruíram um estado pobre, iníquo e sem liberdade. Ainda assim, um estado. É sua obrigação deixá-lo com um mínimo de sustentabilidade. Devem-no aos iraquianos, por razões óbvias, e ao mundo, mais perigoso com o desequilíbrio de forças regional no Médio Oriente.
.
No entanto, a postura responsável sobre a questão iraquiana colide com a longa campanha eleitoral para as presidenciais. Ironia cruel: a desastrosa ideia de invadir o Iraque manteve Bush na Casa Branca mas, agora, que a permanência das tropas no país é mais importante do que nunca, o discurso popular é o do abandono.

Sem comentários: